segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

ESCOLHENDO UMA VIDA QUE VALE A PENA

No fundo, o que é que cada um de nós mais quer? Viver uma vida que vale a pena. John C. Maxwell acredita que a resposta é a vida intencional. Ele diz:" Quando você usa intencionalmente sua influência, todos os dias, para trazer mudanças positivas na vida dos outros você alcança significado".
Autor número um da lista do jornal New York Times, treinador e palestrante que já vendeu mais de 25 milhões de livros. Foi identificado como o líder número um em negócios pela American Management Association e especialista em liderança mais influente do mundo pela revista Business Insider and Inc em 2014.

Um livro excelente com um ótimo conteúdo, não é cansativo, tem uma linguagem fácil, tema de liderança. John fala um poco da sua história e como começou a ser uma pessoa de influência em seu país. 
Ele relata em seu livro como começou a ter uma vida intencional: Quando era pequeno por influência dos seus pais e depois de casado.  
Ele queria uma mesada para ajudar nas atividades de casa, como seus vizinhos ganhavam ele também queria e foi falar com o seu pai. 
_ Pai me da uma mesada para fazer as atividade de casa? 
Seu pai disse: Não. Mais pagaria para ele ler livros e com temas voltado para liderança. A partir daí John começa a ter contato no conhecimento na área.

Nossa vida pode ser uma grande história porque todo mundo gosta de uma boa história. E sempre temos uma. Histórias nos dizem quem somos. Elas:
  1. Inspiram-nos
  2. Conectam-nos
  3. Animam nosso processo de raciocínio. 
  4. Dão-nos permissão para agir.
  5. Disparam as emoções.
  6. Oferecem- nos imagens de quem queremos ser. 
Quando John estava na faculdade organizou um mutirão para limpar um bairro pobre na cidade onde morava e quando ele menos esperava as pessoas começaram a tomar conta do bairro limpando e embelezando, " Sentia-me muito alegre sabendo que tomara parte de um grupo de pessoas que fizera a diferença na comunidade. Como resultado, a mudança em mim era tão grande como a mudança no bairro."
Quando você assumir responsabilidades você reafirmará seus valores, encontrará a sua voz, desenvolverá seu caráter e experimentará satisfação interior.

Por que Boas Intenções não São Suficientes:  John sempre gosto de dois esportes Futebol Americano e basquete mais escolheu jogar apenas basquete com medo de seus pais não gosta, pois eles acreditavam que não iria conseguir acompanhar os estudos com a boa intenção nunca falou abertamente com seus pais sobre seus sentimentos e por isso o mais perto que pode chegar foi nos outonos la na arquibancada assistindo os jogos de futebol americano. Qual jogo você está assistindo e que você preferiria estar jogando?
Cada um de nós tem habilidades, talentos, oportunidades, causas e chamados únicos. O fato é que existe apenas um caminho certo para você alcançar esses significados, e é através de uma vida intencional. 
John apresenta ao decorrer do livros conflitos internos realizando perguntas que nos leva a pensar: "Vivo na terra das boas intenções ou na terra da vida intencional?".






Os sete benefícios da vida intencional: A vida intencional nos leva a perguntar: " O que é significativo em minha vida?".
A vida intencional nos motiva a agir imediatamente nas áreas de significado. 
A vida intencional nos desafia a encontrar maneiras criativas de alcançar significado. 
A vida intencional nos motiva a fazer de tudo para fazer atos significativos. 
A vida intencional libera o poder do significado que está em nós. 
A vida intencional nos inspira a fazer com que todos os dias valham a pena. 
A vida intencional nos encoraja a terminar bem. 

John dá significado para a vida não somente no requisito liderança mais pra toda a vida pois suas atitudes hoje será o reflexo dos acontecimentos futuros. Talvez você esteja com planos e projetos em mente mais não tem animo para realizar, quero dizer que de o primeiro passo, tira da gaveta aquele projeto empoeirado que você começou mais não terminou, de o primeiro passo para fazer a diferença e colha bons frutos porque só você poder realizar bastar ser uma pessoa intencional. 

Comece bem o ano de 2017 pensando o seguinte:


  • Serei uma pessoa grande por dentro do que por fora - o caráter conta. 
  • Seguirei  a regra de ouro - as pessoas contam. 
  • Valorizarei a humildade acima de todas as virtudes - a perspectiva conta.
  • Viajarei pela estrada principal da vida - a atitude conta. 
  • Amarei a Deus com todo o meu ser - Deus conta.
  • Terminarei bem - a fidelidade conta.



Esse é um dos temas abordados pelo Autor do Livro: Escolhendo uma vida que Vale a Pena e termino minha dica de hoje com a sua frase que diz: Oportunidades [...] não se multiplicam porque são vistas. [...] Oportunidades se multiplicam porque são aproveitadas. 





   

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A SANTIDADE QUE LIBERTA

John Eldredge Autor de vários livros e presidente da Ransomed Heart Ministries, tem como objetivo recuperar o tesouro do Evangelho, restaurando homens e mulheres profundamente, ensinando como caminhar intimamente com Deus. Eldredge acredita que o Evangelho, como apresentado pela maioria dos cristãos, ignora o fato de que existe uma "História Maior". John cresceu nos subúrbios de Los Angeles ( que ele odiava) e passou seus verões de infância no rancho de gado de seu avô no leste do Oregon (que ele amava). John obteve seu diploma de graduação em Teatro na Cal Poly e dirigiu uma companhia de teatro em Los Angeles durante vários anos antes de se mudar para o Colorado onde lecionou no Focus on the Family Institute. Obteve seu mestrado em aconselhamento da Colorado Christian University, sob a direção de Larry Crabb e Dan Allender. Se quiser saber mais sobre John Eldredge basta acessar sua  página oficial SITE.


Pessoalmente o livro A Santidade que Liberta me deu um animo muito grande, na minha opinião John teve muito sucesso nessa obra, aplicando uma linguagem clara o objetiva realmente capturando a essência do verdadeiro Evangelho.
O livro é dividido em duas partes 1) A Surpresa da santidade e 2) O caminho da Santidade, ambos são temas muito complexos mais John consegue simplificar proporcionando uma leitura mais agradável podendo alcançar a todos.
Ao ler podemos identificar abordagens que nos leva a pensar sobre o passado, pecado, amor, liberdade, santidade, liderança e auto disciplina.

A Bíblia diz Miqueias 7.18-19: "Lançará todos nossos pecados nas profundezas do mar" a partir do momento que aceitamos a Cristo Jesus e entregamos todo nosso ser Ele não tem prazer em julga-lo e sim livrar a sua alma, jogando nas profundezas do mar seus pecados lhe proporcionando um sentimento de liberdade. "Nossa alma anseia por uma sensação de integridade, e a bondade é essencial para a integridade. Somos feitos para a bondade, da mesma maneira de sermos bons de novo." Livres para adorar a Deus.
Podemos encontrar no livro contextos históricos onde Jhon aplica com objetivo que passar o seu lado Teológico de resgatar a essência por exemplo: Jo 5.2-11,16 a Bíblia registra um homem que a 38 anos estava paralítico próximo a um tanque por nome Betesda nas a proximidades da Porta das Ovelhas e "Para os judeus, a observância apropriada do sábado era uma das questões essenciais para a santidade pessoal", o propósito de Jesus curar no sábado é alcançar os tecnocratas religiosos e provocar um debate e fazendo isso relata seu objetivo " Eu desejo curar o homem de uma forma completa" disse Jesus.

Se você gosta de estudar as bondades de Jesus esse é o livro certo, porque John passeia na história mostrando o relacionamento pessoal que Jesus procurava ter com as pessoas, não rejeitando e não fazendo acepção de pessoas como Zaqueu, ora quem não conhece a história de Zaqueu? Pois é "Jesus tinha essa qualidade maravilhosa que fazia com que as pessoas quisessem ser boas". Verdadeira mente esse é o Evangelho puro e genuíno que uni as pessoas com um propósito, ficar mais perto de Cristo como um corpo; esse livro nos deixa sem fôlego em alguns momentos pois a humildade de Jesus é muito grande. " Como Jesus é com as pessoas? Como é estar perto dEle? Mt 19.13,14 Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Todos queremos ser santos certo? Participar das promessas de Cristo em sua segunda vinda onde buscará os que tem azeite em sua lamparinas. Mais para isso acontecer existe um caminho a trilhar. Jhon Eldredge mostra o caminho com base no livro de Isaías 35.3-10 Relatando experiencias pessoais e temas como: arrependimento, escolhas, pecado, o fruto da santidade e muitos outros.

"Amar a Deus e amar ao próximo. Honestamente, se você colocar estes dois motivos diante de si, todos os dias, eles lhe ajudarão em mil dificuldades. No que diz respeito a Deus, simplesmente começamos a praticar o amor a Ele. Nós fazemos dEle o tesouro de nosso coração, todos os dias. Simplesmente comece o dia dizendo: Jesus, tu és o tesouro da minha vida." Relata Jhon.

Essa obra com certeza alcançará muitos corações que precisam de um conforto em sua alma.








domingo, 1 de janeiro de 2017

QUEM CUIDA DA ALMA?

De Udo Rauchfleisch, Dr.rer.nat, psicanalista e professor de Psicologia Clínica na Universidade de Basileia e atende em consultório privado em Binningen, na região de Basileia, Suíça.
Esse livro representa um enriquecimento também para os especialista da área psiquiátrica e psicoterapêutica quando incluem no tratamento os representantes dos serviços eclesiais e aproveitam a experiência que esses profissionais fazem em seus contatos com os enfermos. Desse modo, é possível obter um quadro mais abrangente, integral dos pacientes para o tratamento.
Pessoalmente aprendi muito na leitura desse livro, onde pude comparar casos que vimos e podendo diagnosticar como problemas psíquicos e não espirituais. Ainda existem um grande tabu para ser quebrado que tudo é levado para o lado espiritual, sinto muito mais não é. Com esse livro você obterá uma clara e objetiva prova do que estou falando juntando a psicanálise e religião para um bem comum, cuidar da alma. 

A relação entre psicoterapia e religião: panorama histórico, Para conseguir analisar a relação entre as duas, teremos que voltar aos primórdios da psicanálise, onde ouve uma discussão sobre a religião, eu falo de Freud, Jones e Reik de em meados de 1907 a 1927 aproximadamente. Os referidos autores submeteram também as práticas e os conteúdos religiosos a uma análise reducionista, chegando à conclusão de que a fé religiosa seria uma espécie de "delírio em massa", no qual o indivíduo busca refúgio para não ficar entregue à neurose individual. A religião seria uma neurose coletiva que, em última análise, ocasionar descontentamento no desenvolvimento do ser humano, a ser resolvida com a ajuda da psicanálise.
Em resumo das diferentes escolas de terapia podemos dizer que as "grandes" escolas terapêuticas da psicanálise e da terapia cognitivo-comportamental (angústias, compulsões, distimias depressivas e diversos transtornos comportamentais), não mostram qualquer interesse pela dimensão religiosa ou a rejeitam. Apenas algumas como C.G. Jung e a psicoterapia orientada por processos, reservam ao religioso um lugar central. Por esse motivo têm pouca influência sobre o "cenário" da psicoterapia.

O tabu religioso na psicoterapia e suas consequências: O Dr. Udo trás um conteúdo a respeito do estudo psicoterapêutico concluindo então o pensamento sobre o panorama histórico trazendo uma linguagem mais cientifica do assunto, agora abordando o tabu na religião onde muitos pacientes no decorrer de suas sessões apresentam traços religiosos e é extremamente ignorados pelos psicoterapêuticos. Exemplo: Um paciente de 50 anos e poucos relata, numa sessão, um sonho que, segundo ele, o deixara perplexo. ele não dava "a mínima" para temas religiosos e, por essa razão o seguinte sonho o teria deixado muito perturbado: no sonho, ele teria visto a si próprio andando por um despenhadeiro estreito, tendo do lado direito um aclive íngreme formado por pedregulhos e detritos e do lado esquerdo um abismo que lhe causava vertigem. Ele sentia muito medo e avançava com todo cuidado. Subitamente o aclive pedregoso à sua direita teria começado a deslizar, blocos de detritos teriam desabado e a superfície pedregosa começou a despencar na sua direção. Não havia meio de escapar e ele já tinha dado sua vida por finalizada. No momento de maior perigo, aparecera de repente o vulto de Cristo diante dele no caminho, erguera a mão e com esse gesto detivera o deslizamento da superfície pedregosa.
Num procedimento reducionista, a interpretação no nível objetal aplicado por Freud veria, por exemplo, no vulto de Cristo o representante de um poder protetor paternal e prosseguiria aclarando isso com o paciente. De fato, na época em que se deu esse sonho, tratou-se para ele do conflito com sua imagem paterna, com um pai que ele havia vivenciado preponderantemente como vacilante, fraco e impotente e que, desse modo, dificilmente lhe poderia ter servido de modelo construtivo de uma masculinidade capaz de se impor. Quando o Dr. falou para o paciente se nesse sonho estivesse se articulando um interesse existencial-religioso originário. "Quando o confrontei com essa pergunta, ele reagiu com extrema irritação. De jeito nenhum! Ele não pensa em tais coisas". " Depois disso, o paciente ficou pensativo e permaneceu por longo tempo em silêncio. Por fim, ele se manifestou dizendo que foram raras as vezes que ele tinha ficado tão desconcertado na terapia como ficara com a minha intervenção. Sua autoimagem até aquele momento fora determinada pelo fato de "estar com os dois pés no chão" e nunca ter se dedicado a "brincar com ideias metafísicas". Mas, deixando a imagem do sonho agir mais uma vez sobre ele depois da minha intervenção, ele teria se sentido profundamente emocionado. Concluindo se o Dr. não tecesse quebrado o tabu e seguido para uma linha religiosa jamais iria obter qualquer resposta.

O que a psicologia e a psicoterapia podem oferecer à igreja? Após o relato de uma paciente o Dr. Udo trabalhou em conjunto com o pastor ao qual a paciente se tratava no lado religioso e pode fazer alguns estudos para chegar numa resposta e ajuda-la. Essa é uma história muito comovente onde uma moça de 15 anos com pais extremamente religiosos, seu pai médico de um hospital, dedico toda sua vida para ajudar o próximo e que tinha uma imagem aos olhos dela como um santo, um mártir, que se engajava para o outros deixando o seu próprio interesse em segundo plano. " A situação teria ficado difícil para ela sobretudo porque a mãe, com toda a naturalidade, esperava que a filha se engajasse da mesma maneira na comunidade. A paciente relatou que teria tentado cumprir essas exigências, mas que mais ou menos a partir dos 20 anos de idade teria se sentido incapaz de fazê-lo por razões que lhe eram inexplicáveis". "ela teria percebido que o pastor tinha uma imagem de Deus totalmente diferente da dela, Deus teria sido para ela um poder que exige obediência, controlador, castigador, e intimidador." " O pastor em contraposição, teria falado de um Deus amoroso e que acolhe incondicionalmente as pessoas e cuja graça não precisa ser comprada com boas obras".
As investigações realizadas sobre as imagens de Deus apontam para o fato de elas não serem unidimensionais, mas conterem várias dimensões. Acompanhando Peterson (1993), podemos diferenciar cinco dimensões, que também ficam claras nas imagens que a paciente e o pastor têm dentro de si:

  1. Significado de Deus: representações místicas, proteção e ordem, distante e abstrato, criação e sentido.
  2. comportamento de Deus: dar a poio, dominar/castigar, passividade;
  3. sentidos de Deus: atenção de Deus, sentimentos de rejeição de Deus;
  4. sentimentos em relação a Deus: proteção/proximidade, sentimentos de rejeição, temor/culpa;
  5. relação com Deus: condução/ não condução, avaliar e castigar/ aceitação não valorativa, compreensão empática, proximidade experimentável, atenção e efeitos pró-sociais.

No final das contas, o poimênico e eu, psicoterapeuta, buscamos o mesmo objetivo, a saber, ajudar a paciente, cada um no seu campo de trabalho, a amenizar sua instância consciente marcada pela imagem de Deus rígida, castigadora e exigente, determinada pela religião, com suas intensas autovalorizações e sentimentos de culpa e permitir que ela aprendesse um novo modo de lidar consigo mesma.

O Dr. Udo aplica na literatura outros temas como: Combinações nefastas entre poimênica e psicoterapia, Aspectos terapêuticos do religioso e Possibilidades e problemas da cooperação entre psicoterapeutas e poimênicos.
Espero que tenham gostado da dica, recomendo para todos os obreiros e pastores e estudantes da área da medicina psicanalítica. Deus abençoe a todos e uma boa leitura!